2012-09-09

Não sei que sinta, não sei que faça, não sei que posso ou se posso fazer....

Os títulos são lixados... Marcam a primeira impressão e alterá-la não é fácil.

Não, não sei que sinta mas sei o que sinto. Não sei o que posso fazer mas sei o que estou a tentar fazer.

Não é fácil medir espaços, distâncias. Cometo erros nessa área? Garantidamente.

Não, não sei o que sinta. Sei que amo esta faneca e sem ela a vida não faz sentido. Perde luz, cor, alegria. Perde acima de tudo vontade de sorrir, de estar alegre, de a aproveitar em toda a sua plenitude. Lamechas? Que seja. Sou lamechas, sempre fui..

Sei que não partilhar a minha vida com ela, esta não tem sentido. Sei que não o quero e não o vou conseguir fazer.

Também sei que, apesar de todos os problemas e dificuldades tentei sempre estar ao seu lado, presente, apoioá-la. Se o consegui? Provavelmente não, terei falhado algures, algumas vezes.

Não sei o que faça agora, hoje, para que ela perceba que nem tudo foi ou é mau... Que existiram e existem coisa boas, Que eu quero dar continuidade a estas, procurá-las, fazê-las acontecer.
Também não sei o que fazer para lhe dizer, explicar, fazer "sentir", que o nosso Amor não morreu. Está ferido sim, precisa de carinho mutuo, de mais atenção, mais "não sei o quê". Como gostava eu de saber o que é este "não sei o quê". Mas estou aqui a tenar descobri-lo!

Tempo. Para que as pedrinhas que apareceram no nosso caminho e que nós deixamos que se transformassem em pedregulhos, voltem a ser pedrinhas que contornámos com tanta facilidade durante tanto tempo. Levámos 2 anos e meio para um dessas pedrinhas/pedregulhos... Tempo demais, quando a solução era tão simples e estava em nós. Porque tanto tempo? Não sei responder.

Eu não posso desistir de quem Amo quando sinto que ela também me ama. E sim, ela Ama-me mas está demasiado magoada comigo para conseguir assumir isso. Neste mometo, a mágoa é maior que o Amor.
Se isso me faz fazer figuras parvas? Que se lixe... Parvo é não tentar fazê-la acreditar em nós, no nosso amor,  que conseguimos superar as dificuldades desde que estejamos juntos, acreditando em nós, que o conseguimos fazer. 

Aos seguidores deste blog, procurem no meu outro. A Faneca está demasiado magoada comigo para continuar a escrever aqui. Ela iria ficar ainda mais longe de mim, algo que não quero, pretendo ou desejo, bem pelo contrário. Eu "só" (este é um só tão grande....) quero a Faneca na minha vida e eu na dela, a partilharmos as nossas alegrias e tristezas, os nossos bons e maus momentos.

Gato


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